POLLYANNA
Toda pessoa possui um “veneno” que lidera o seu Id e abre a velha caixa do Inconsciente – com todos os segredos, memórias desagradáveis e coisas que nunca deveriam ser lembradas.
O “veneno” (ou mecanismo) mais comum é o excesso de álcool. Mexer com os monstros internos, obviamente, custa caro para a pessoa. É uma forma de autodestruição.
Não chega a ser um pedido de socorro na medida em que a pessoa já passou dessa fase. Trata-se de algo mais radical: desilusão, falta de perspectiva na vida, ceticismo, niilismo, desejo (inconsciente) de estar morto, entre outras características.
As soluções clássicas – terapias e antidepressivos – não resolvem casos assim. A pessoa conhece o “veneno”, sabe das consequências e, mesmo assim, insiste no caminho.
Alguém poderia dizer que suicidar seria a resposta mais simples. Acontece que o suicídio não é para qualquer um. Se suicidar fosse fácil, provavelmente mais da metade da população mundial não estaria neste planeta, afinal, quem nunca pensou, numa noite qualquer, diante de alguma tragédia, em tal possibilidade?
Na infância, tudo é descoberta e as coisas parecem ser simples, coloridas e maravilhosas. Os adultos (principalmente os pais) parecem super-heróis, seguros, que sabem o que fazem.
Na adolescência, de uma hora para outra, os super-heróis tornam-se castelos de cartas prontos para desabar diante de qualquer brisa.
A velha segurança desaparece. Fica mais difícil, com as experiências negativas, traições, mentiras e manipulações, acreditar nas pessoas e num futuro melhor.
Os “venenos” da vida adulta (alcoolismo, drogas, fanatismo religioso, alienação, entre outros) só pioram todo o processo.
Contudo, por algum motivo, é preciso continuar. Para quê? Para qual lugar? Tais perguntas não devem ser feitas ou, pelo menos, devem ser adiadas porque cada um sabe, no fundo, que a jornada não faz sentido e o ponto final é a morte (para todos).
© profelipe ™ 22-07-2014
Toda pessoa possui um “veneno” que lidera o seu Id e abre a velha caixa do Inconsciente – com todos os segredos, memórias desagradáveis e coisas que nunca deveriam ser lembradas.
O “veneno” (ou mecanismo) mais comum é o excesso de álcool. Mexer com os monstros internos, obviamente, custa caro para a pessoa. É uma forma de autodestruição.
Não chega a ser um pedido de socorro na medida em que a pessoa já passou dessa fase. Trata-se de algo mais radical: desilusão, falta de perspectiva na vida, ceticismo, niilismo, desejo (inconsciente) de estar morto, entre outras características.
As soluções clássicas – terapias e antidepressivos – não resolvem casos assim. A pessoa conhece o “veneno”, sabe das consequências e, mesmo assim, insiste no caminho.
Alguém poderia dizer que suicidar seria a resposta mais simples. Acontece que o suicídio não é para qualquer um. Se suicidar fosse fácil, provavelmente mais da metade da população mundial não estaria neste planeta, afinal, quem nunca pensou, numa noite qualquer, diante de alguma tragédia, em tal possibilidade?
Na infância, tudo é descoberta e as coisas parecem ser simples, coloridas e maravilhosas. Os adultos (principalmente os pais) parecem super-heróis, seguros, que sabem o que fazem.
Na adolescência, de uma hora para outra, os super-heróis tornam-se castelos de cartas prontos para desabar diante de qualquer brisa.
A velha segurança desaparece. Fica mais difícil, com as experiências negativas, traições, mentiras e manipulações, acreditar nas pessoas e num futuro melhor.
Os “venenos” da vida adulta (alcoolismo, drogas, fanatismo religioso, alienação, entre outros) só pioram todo o processo.
Contudo, por algum motivo, é preciso continuar. Para quê? Para qual lugar? Tais perguntas não devem ser feitas ou, pelo menos, devem ser adiadas porque cada um sabe, no fundo, que a jornada não faz sentido e o ponto final é a morte (para todos).
© profelipe ™ 22-07-2014