IDEOLOGIA OU CONSCIÊNCIA
É preciso ser muito alienado para aceitar as “mesquinharias do cotidiano”* como “fatos eternos e verdades absolutas.”**
Para alguém sensível e com algum esclarecimento, não deve ser fácil viver neste planeta (penso, neste momento, em pessoas como o Renato Russo).
Esse lugar, aqui, é do imediatismo, da superficialidade, das multidões e das ilusões baratas.
O ser humano acreditava que tudo girava em torno de seu planeta e de si. Errou.
Com a ciência, aprendeu que nada sabia e que existem coisas que nunca compreenderá na medida em que é um ser limitado em sua própria condição natural.
A falta de importância do seu planeta no sistema solar e a insignificância desse sistema na galáxia, obviamente, impressionam.
Um ser que se julga superior não é criador. É sim criatura. Trata-se de um ser que nasceu com uma única certeza: a própria morte.
Talvez por isso mesmo, para não lembrar do seu necessário fim e da sua insignificância, esse ser se apegue tanto aos atos repetitivos do cotidiano e se esconda cada vez mais no meio das multidões padronizadas pelos meios de comunicação de massa. Trata-se de um ser que acredita que usa quando, no exato momento, é manipulado. É o que acontece na política brasileira atualmente.
(*) Cf. Heidegger.
(**) Cf. Nietzsche.
É preciso ser muito alienado para aceitar as “mesquinharias do cotidiano”* como “fatos eternos e verdades absolutas.”**
Para alguém sensível e com algum esclarecimento, não deve ser fácil viver neste planeta (penso, neste momento, em pessoas como o Renato Russo).
Esse lugar, aqui, é do imediatismo, da superficialidade, das multidões e das ilusões baratas.
O ser humano acreditava que tudo girava em torno de seu planeta e de si. Errou.
Com a ciência, aprendeu que nada sabia e que existem coisas que nunca compreenderá na medida em que é um ser limitado em sua própria condição natural.
A falta de importância do seu planeta no sistema solar e a insignificância desse sistema na galáxia, obviamente, impressionam.
Um ser que se julga superior não é criador. É sim criatura. Trata-se de um ser que nasceu com uma única certeza: a própria morte.
Talvez por isso mesmo, para não lembrar do seu necessário fim e da sua insignificância, esse ser se apegue tanto aos atos repetitivos do cotidiano e se esconda cada vez mais no meio das multidões padronizadas pelos meios de comunicação de massa. Trata-se de um ser que acredita que usa quando, no exato momento, é manipulado. É o que acontece na política brasileira atualmente.
(*) Cf. Heidegger.
(**) Cf. Nietzsche.